Atualização (27/06/23)

Recentemente, informamos sobre a decisão de Lula de nomear seu amigo e advogado pessoal, Cristiano Zanin, para o Supremo Tribunal Federal (STF) após a aposentadoria de Ricardo Lewandowski.

É com pesar que vimos o verdadeiro “circo” montado na sabatina desta quarta-feira, onde a nomeação de Zanin foi aprovada pelo Senado e com sua posse já marcada para agosto.

Zanin foi aprovado pela sabatina no Senado com 58 votos a favor e 18 contra, bem acima dos 41 votos mínimos que ele precisava para ser confirmado em uma das cadeiras da corte. 

Na verdade precisamos de parlamentares corajosos que cumpram seu papel e rejeitem indicações como essas. Os brasileiros estão cansados de políticos que prometem mudanças e, uma vez eleitos, se tornam mais do mesmo.

O jurista, ex-advogado pessoal de Lula, passou por uma sabatina considerada tranquila, sem momentos de tensão. Ele encontrou um cenário favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Sua nomeação representa uma tentativa clara de Lula de aumentar o poder parcial do STF e coroar sua "vitória" contra a Operação Lava Jato.

Em ocasiões anteriores, ministros como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes barraram nomeações similares, alegando violação à Constituição e desvio de finalidade. 

No entanto, com Zanin, o entendimento parece ser diferente. A sociedade brasileira merece mais do que escolhas baseadas em relações pessoais e interesses partidários.

Apesar de nossos esforços para pressionar os senadores a votarem contra a nomeação de Zanin, o Senado aprovou. No entanto, devemos permanecer vigilantes e continuar a lutar pela integridade de nossa democracia e pela imparcialidade do STF.

Incentivamos você a se manter informado e engajado com o CitizenGO, enquanto monitoramos a situação e trabalhamos para garantir que nossas instituições democráticas permaneçam fortes e imparciais.

A indicação de Cristiano Zanin para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode agravar a atual situação de ativismo jurídico que vivemos.

Além de ferir critérios de indicação, essa escolha representa uma clara tentativa de Lula aumentar o poder parcial do STF e coroar sua suposta "vitória" contra a Operação Lava-Jato. A relação pessoal entre Zanin e Lula, aliada ao histórico controverso do advogado, levanta questionamentos sobre a imparcialidade e a independência da mais alta corte do país.

Antes de sua indicação, Zanin foi investigado no âmbito da Operação Lava-Jato. Foi apontado que mais de 50% do orçamento anual do Sistema S fluminense foi destinado a contratos com escritórios de advocacia, em um esquema que desviou aproximadamente R$ 151 milhões. Além disso, Zanin e sua esposa são processados por danos morais e condições de trabalho abusivas.

É um tema urgente! Você pode fazer com que essa nomeação seja impedida!

Essas preocupações suscitaram dúvidas sobre a qualificação técnica e a conduta ética de Zanin para assumir uma posição no STF. Juristas, como Ives Gandra, enfatizam que o requisito constitucional de "notável saber jurídico" exige um conhecimento acima da média, com reconhecimento científico e publicações relevantes. No entanto, não há grandes contribuições de Zanin no campo docente jurídico.

Diante desses elementos, é essencial que a população se engaje e exerça seu poder de pressão. A nomeação de Zanin requer a aprovação do Senado, onde os senadores do Bloco Democrático desempenham um papel crucial.

Assim, é fundamental que os cidadãos se unam, assinem a petição e pressionem esses senadores a votarem contra a indicação de Zanin.

Somente a participação ativa da sociedade civil pode mudar o panorama!