Alguns deputados, com apoio dos Ministérios da Saúde e do Turismo, estão se posicionando favoravelmente a criação de um passaporte sanitário via Projeto de Lei.

Essa medida, além de ser amplamente questionável e incoerente, gera uma exclusão de cidadãos não vacinados e restrição das liberdades individuais.

O Deputado Federal Geninho Zuliani, em parceria com o Ministério da Saúde, criou um Projeto de Lei para adoção de um passaporte sanitário para o país durante a pandemia do Coronavírus. Ao mesmo tempo, o ministério do turismo estuda a possibilidade do mesmo passaporte para a retomada do turismo pós-pandemia.  

Essa medida teria como consequência óbvia a criação de cidadãos de segunda categoria, já que a vacinação é escalonada e existe a possibilidade de que mutações no vírus gerem necessidade de vacinações futuras.

Há enormes críticas a um modelo de passaporte sanitário. Para que o passaporte funcione ele deve  garantir que uma pessoa não seja capaz de infectar outras. Se a vacinação é suficiente para garantir esse documento, o que dizer às pessoas para as quais a vacina é ineficaz? E quanto ao fato de pessoas vacinadas ainda poderem transmitir a doença?

A vacina Corona Vac possui taxa de imunização próxima a 50%, inferior à de pessoas que já tiveram a doença. Medidas mais inteligentes e eficazes como teste rápido poderiam ser cogitadas, porém, o grande desejo é o controle e fiscalização dos cidadãos.

Cabe a todos fazer o possível para evitar a introdução dessa amarra digital que deseja nos tornar em um algoritmo do controle social global.

Ajude-nos a dizer não ao passaporte sanitário!