A OEA e até a UNASUL foram deixados de lado como observadores das eleições
OBSERVADORES INTERNACIONAIS PARA AS ELEIÇÔES NA VENEZUELA
vitoria!
OBSERVADORES INTERNACIONAIS PARA AS ELEIÇÔES NA VENEZUELA
O dia 6 de dezembro será crucial para a Venezuela. Pela primeira vez, o instituto de pesquisa Datanalisis mostra a possibilidade de vitória da oposição. Segundo suas estimativas, a oposição só ganharia se o governo tivesse menos de 12% de aprovação, e atualmente apenas 9% da população o aprova.
As pesquisas indicam uma vitória da oposição com algo entre 14% e 35% de vantagem, apesar de Maduro afirma que tem pelo menos 40% dos votos.
O chavismo está nervoso. Maduro afirma que se a revolução não for respaldada nas urnas, irá às ruas.
“Não estamos diante de uma oposição, mas perante uma contrarrevolução extremista. Por isso sabotam o sistema elétrico e escondem os produtos das pessoas. É uma guerra (...) Iremos para a disputa eleitoral e acredito que ganharemos, mas se essa hipótese for negada, mudada, rechaçada e sepultada, e ocorrer uma derrota, estou política e militarmente preparado para assumi-la e irei para as ruas. Em todos os cenários somos milhões.
Em outra declaração, admite que RADICALIZARÁ o regime:
“No dia 6 de dezembro, triunfaremos e juro do fundo do meu coração de bolivariano e chavista que, com o triunfo, radicalizarei a revolução, retificarei todos os erros e problemas.
Uma atitude antidemocrática que revela o caráter totalitário do regime.
O novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, pediu ao MERCOSUL a expulsão da Venezuela com base na aplicação da cláusula democrática, por causa dos “abusos na perseguição aos opositores e à liberdade de expressão”.
O próprio secretário-geral da OEA, Luis Almagro, lamentou recentemente que o regime não aceitou que a OEA participasse das eleições como observadora. Nem mesmo a UNASUL – organização amiga do chavismo – foi convidada para supervisionar o processo eleitoral.
Por isso é tão importante que as eleições na Venezuela contem com as seguintes garantias:
- Transparência no financiamento das campanhas.
- Eleições limpas, sem incidências nas urnas nem no centro de contagem dos votos.
- Respeito ao resultado final.
Maduro ainda insiste na mentira de que é um governante democrático e que, portanto, não precisa de observadores internacionais. Porém, a Venezuela precisa de observadores que tenham a capacidade física e jurídica de acompanhar todo o processo e denunciar o que for necessário.
Peça a interferência dos organismos internacionais. Sua mensagem chegará à OEA, ao MERCOSUL e à UE.
Estão em jogo o fim do chavismo, o fim do pesadelo venezuelano e a democracia em toda a região.
Para mais informações (em espanhol):
Maduro se prepara para tomar militarmente las calles si pierde el #6D
Maduro jura que radicalizará la revolución
Macri solicita que Venezuela sea expulsada de MERCOSUR en aplicación de la cláusula democrática
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ANALISIS: ¿El principio del fin del chavismo?
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